terça-feira, 24 de abril de 2012

Poesia Cigana





Sei das suas dúvidas,
quando você ouve outra pessoa dizer:
“Eu tenho a minha.”
E você fica se perguntando:
“E eu? Será que também tenho a minha?”
Bem baixinho eu lhe respondo:
“Tem, minha irmãzinha, sou eu.”
Mas, você não se permite ouvir-me.
Sei do seu interesse, quando falam de minha gente.
Seus olhos brilham e o desejo de aprender parece
superar a sua timidez, sente vontade de acrescentar
algo ao tema.
Mas, infelizmente, você se cala.
Sei da sua alegria, quando tocam uma música do meu povo,
seu sangue parece ferver nas veias, seu coração bate acelerado,
Seu corpo se contrai em um desejo louco de sair dançando
e, mais uma vez, você se proíbe e se retrai.

Você me procura na dúvida e eu te encontro na certeza.

Então, em sonhos me revelo e juntas, Espíritos Irmanados, voamos e dançamos pelo espaço ao som da melodia do Criador
de todas as coisas.
Ao acordar, você não se lembra e o que restou são imagens
opacas e distorcidas de algo sublime que se passou.
E estas imagens lembram a minha presença
tão perto e, ao mesmo tempo, tão distante, minha irmãzinha.

Mas, cabe a você mudar tudo.

Liberte-se das correntes da dúvida e da incerteza,
sonhe acordada e, deixe seu espírito
viajar comigo, mais uma vez.
Abra a porta do seu coração, sou eu que estou batendo.
Não foi tão difícil, era só acreditar.
Agora, juntas, podemos espalhar a esperança
e divulgar os seus ensinamentos a todos que nos procurarem.
Meu nome?
Não importa, em breve você saberá.
Por enquanto, quando lhe perguntarem sobre mim,
você  poderá responder com todas as letras:

ELA É A MINHA CIGANA!

(Texto Original: Desconheço autoria original.
 Adaptação: Mell de Ogum)

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