domingo, 26 de fevereiro de 2012

Palavras de Exu - Por Veludo

0 comentários

"Aos inocentes, não permito que o mal lhes alcance. Aos que devem, lhes mostrarei a justiça"


Exu Veludo Das Almas

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Carta de Bezerra de Menezes

0 comentários
Carta de Bezerra de Menezes escrita em resposta ao seu irmão, depois que este lhe escreveu falando que ele seguia a religião do "demônio" e que não fazia mais parte da família: 

"Creio em Deus pai todo poderoso criador do céu e da terra, creio em Jesus Cristo seu direto filho nosso Senhor e redentor.

Creio que a igreja foi constituida por ele para ensinar a sua santa doutrina e que é assistida pelo Espírito Santo nesse santíssimo mistério.


Creio na comunhão dos santos, na ressurreição da carne, na vida eterna.

Não creio na lenda de anjos decaídos por que crer nisso valeria por negar a onipotência e oniciência do Senhor.

Não creio que o mal possa vencer o bem eternizando-se como este no reino de Satanás.

Não creio que o espírito criado pelo Senhor possa fazer-lhe frente resisitir-lhe e destruir os planos e ver que o Senhor permita isso, servindo-se do rebelde para castigar o rebelde, porque nesse caso Deus não criou o homem para o bem e felicidade.

Não creio em penas eternas por que Deus é pai.

Não creio na infalibilidade do Papa porque assim teríamos um Deus no céu e outro na terra,
e a comunhão dos santos significa para mim a comunhão dos espíritos.

Eis o meu Credo e digo-lhe que tenho fé viva e esperançosa; esperança firme de subir com Ele à sociedade de Deus na eternidade.

Pouco nós resta de vida, a mim e a você, pouco nos falta para nos encontrarmos quando livres da obsessão da carne possamos conhecer se tenho ou não razão.

Paz e amor em Jesus Cristo nosso Senhor."



 Adolfo Bezerra de Menezes


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Pontos Caboclos de Oxóssi

0 comentários

Caboclo Pena Branca


Saravá seu Pena Branca
Saravá seu Apache

Traz na frente o seu bodoque
Pra defender filho de fé

Ele vem de aruanda
Trabalhar neste congá

Saravá seu Pena Branca
Um guerreiro de Oxalá

Sua flecha vai certeira
Vai pegar no feiticeiro

Que fez juras de mandingas
Para os filhos do terreiro

Pega o arco
Atira a flecha
Que este bicho é corredor

Mas deve ser castigado
Ele é merecedor

Sete  Flechas



Curimbembê, Curimbembá,

Sete Flechas, um grande orixá.
Com sete dias de nascido
A Jurema o encontrou.
Deitado na folha seca
O caboclo ela criou.
Curimbembê, Curimbembá,
Sete Flechas um grande orixá.
Nasceu na mata de Oxóssi,
Na aldeia de Juremá.
O caboclo Sete Flechas,
Iluminado por Oxalá.

Caboclo Aymoré

Aymoré é um Caboclo valente!
Valente aqui e em qualquer lugar!
Aymoré mora lá nas matas,
na Mata Virgem, lá no Juremá!

Aymoré, Aymoré, Odé!
É Rei da Mata. 
Aymoré Odé!
Quando ele chega no reino,
Aymoré Odé!
Ele vem de Aruanda
Aymoré Odé!

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Ponto de Preto Velho

0 comentários
ESPERANÇA DE UM NOVO AMANHECER

Ecoou um canto forte na senzala (2x)
Negro canta, negro dança
Liberdade fez valer
Não existe sofrimento, não existe mais chibata
Só existe esperança para um novo amanhecer.

Povo negro, povo forte
Trabalhavam pro senhor
E sofriam as maldades praticadas pelo feitor
O sangue, o suor, e a lágrima
Derrubavam só pra vida
Pois sabiam que o sofrimento os preparavam para nova vida.

Ecoou um canto forte na senzala (2x)
Negro canta, negro dança
Liberdade fez valer
Não existe sofrimento, não existe mais chibata
Só existe esperança para um novo amanhecer.

Dos tambores de Angola e de Minas
Caminhavam mandou Cambinda
São os velhinhos da Umbanda
Que encaminham nossas vidas
Esqueceram de toda a senzala
Do cativeiro a crueldade
Pois voltaram para essa terra
Pra praticar a caridade

Ecoou um canto forte na senzala (2x)
Negro canta, negro dança
Liberdade fez valer
Não existe sofrimento, não existe mais chibata
Só existe esperança para um novo amanhecer.